16.1.10

Flutuando na Diamantina...

Início e fim de um ciclo... equilíbrio... Uma viagem ao interior sem precedentes... Nove dias de plenitude... Agradeço a alegre companhia de Jonas e a Deus pela oportunidade de compartilhar com todos um pouco da magia experimentada....

A manhã estava no auge de seu esplendor quando transitávamos por uma estreita estrada de asfalto rodeada de belíssimas e frondosas árvores sombreando as curvas... estávamos chegando em Lencóis.. Uma fina garoa nos deu boas-vindas e nos lembrou de comprar capas de chuva para a trilha que estávamos prestes a iniciar...

Entrando na cidade, ingressamos em outro século, arquitetura, pedras, clima, a afabilidade de todos, nativos e turistas, enfim, tudo chamava nossa atenção, porém, deixando as descrições de lado, nosso estômago estava dando sinal de vida e precisávamos almoçar... Fomos em busca de um self-service... Eis que nos indicaram a praça... repleta de opções.. Praça? Logo ali? Procuramos uma praça até que descobrirmos um local conhecido como “praça”, mas sem praça, entende? Deixa pra lá, basta olhar a foto!





O nome do restaurante esqueci, mas a sabor dos alimentos.. Hummm tive a chance de descobrir o sabor da famosa palma, que tanto vi servir de alimento para o gado. Não é que é DE-LI-CI-O-SA! Pois é, bem temperada, acompanhada de uma gostosa salada de rúcula.. e uma boa variedade de alimentos (sim, havia carne também, aos que gostarem.. argh :p) O local fica num beco..temos de subir um batente até a entrada do restaurante... Fica (o beco) em frente à famosa praça na qual há um Banco do Brasil... Tudo bem, o restaurante é um pouco escondido, mas lotado! E não é para menos! Fascinante a decoração, o atendimento...
Precisávamos nos organizar para a caminhada do dia seguinte e fomos até a Associação de Guias de Lencóis onde fechamos contrato com o guia Bel, nativo, que iria nos acompanhar pelos próximos quatro dias.
Após passearmos pela histórica Lencóis, jantamos na “Pizza na Pedra”.. Chegamos meia hora antes de abrir e já havia pessoas na fila! 0_o Mesa, cadeira, tudo de pedra, além do forno! Em seguida, pelas 19h, seguimos de carro até o Município de Palmeiras... A lua crescente (quase cheia!) iluminava o Morro do Pai Inácio (caminho para Palmeiras) beirando a BR, belíssima cena! Após passarmos por dentro da cidade de Palmeiras, por sua pracinha enfeitada com temas natalinos, tomamos os 22km de estrada de terra até o famoso Vale do Capão, aliás, a Vila Caeté-Açu.
Imbuídos do espírito de mochileiros (que nos tornaríamos no dia seguinte), fomos até o Camping Sempre Vida, no qual chegamos pelas 22h e, as pessoas que lá dormiam que nos desculpem, mas fizemos um certo barulho para encher o colchão de casal inflável, rasgando o silêncio reinante. A barraca era estilo iglu, bastava tirá-la de dentro do saco redondo (como o escudo de um gladiador) que ela se abria estava prontinha!!!
Após uns 15min do barulhinho incômodo da bomba atrapalhando aquela tranquilidade (ainda bem que ninguém veio reclamar :p, já bastou a consciência da gente), estávamos prontos para dormir! Que sono tranquilo ao som da natureza...
E assim o dia amanheceu..Sol gostoso... Detalhe: Três pessoas, três pessoas foram necessárias para nos ajudar a desmontar a barraca cuja caixa estampa “Montagem Instantânea”.. Tudo bem, mas a desmontagem... hehehee Foi uma "senhora novela".

Saímos do Camping para saborear um café da manhã delicioso, cartola, cuscuz, suco... E estávamos prontos psicologicamente para o início da trilha! O carro ficou no Camping! Fomos num carro de aluguel até o Bomba, início da jornada pelo estonteante


VALE DO PATI


Mochila nas costas, botas confortáveis (pés recheados de hipoglós para prevenir bolhas – agradecemos a dica do www.acaoeaventura.com) e muita disposição para desbravar aquele paraíso! A paisagem enebriante nos energizava, o que de certa maneira desviava a atenção das dores que começavam a surgir.. Muita subida.. Haja pernas! E eis que, após os Gerais do Vieira, uma gigantesca descida! UAU! Olhar para baixo causou certa vertigem! Vamos encaixando o pé entre uma pedra e outra, segurando nas pedras, descendo em pé, aquele vento frio nos lembrando a altura..... Eita descida sem fim! Pronuncie-se aquele que fez esse percurso sem sentir um certo friozinho na barriga!!! Quando a descida parece ter terminado, eis que surge diante de nossos olhos uma nova subida, rumo à casa do famoso Sr. Wilson! (Não, ele não tem nada a ver com o Sr. Wilson de Dênis, o Pimentinha)
Às 18h aterrisamos no famoso lar do Sr. Wilson! Foi-nos apresentado o quarto, chão de terra, barro batido, cama de casal, criado-mudo e luz de velas. Simples, arrumado e aconchegante! Depois de um refrescante banho gelado após cerca de 22km de íngremes subidas e descidas.. um banquete! Sim, banquete! Batata-frita (para lembrar que ainda estávamos longe da civilização, "ma non troppo"), jerimun, mamão verde refogado (é salgadinho, delícia!), feijão, arroz, salada, suco de maracujá (sem vestígio daquela semente preta :p). Depois, delicioso chá de...esqueci o nome, de uma erva que tem por ali por perto e teria muitas utilidades... Pelas 20h30min, cama! Sono gostoso, cansaço de criança. Como se após um dia de brincadeiras, estivéssemos esgotados, prontos para dormir bem e sonhar com anjos.
Falando em anjo, quanta hospitalidade! A orquestra anunciava a alvorada, ferreiros (eles chamam araponga) , bem-te-vis, etc.. Que paraíso! O café-da-manhã? Outro banquete! Frutas, suco, café, bolo, queijo... E seguimos, sem as mochilas, para conhcer o Morro do Castelo e a Cachoeira dos Funis! O caminho até Castelo, valha-me, Deus! É uma escalada! E que escalada, meu amigo! E que escalada! Mas..como quando a alma não é pequena tudo vale a pena, valeu! Ô, e como valeu! Na gruta, uma fonte com água saborosa, pura, cristalina (Bem, isso é enfeite literário, a luz era insuficiente para ver se estava mesmo cristalina. A água lá é meio escura, por conta de suas propriedades, o que não lhe tira a pureza - dizem) . Vista do Morro do Castelo (Aquele é o Rio Pati)


Rumo a Cachoeira dos Funis... Um mergulho nas águas gostosas da Chapada.. Difícil explicar, a água era gelada, mas.. talvez o corpo estivesse agitado o bastante para a temperatura ficar gostosa... gostoso como tudo no Vale do Pati, na Chapada Diamantina!
Retornamos à casa do Sr. Wilson para mais um banquete.. Nessa noite houve também farofa de cenoura! Conhecemos um simpático casal da Bahia, conversamos sobre a natureza e eles nos indicaram o documentário “The Corporation”.
Seria a última noite junto àquela família... Importa registrar que a luz na casa (bicos de luz) é proveniente da placa que absorve luz solar.. ecologicamente correto!!! Apreciamos cada detalhe! Liquidificador à manivela, geladeira movida a gás de cozinha (a estória da chegada da geladeira à casa do Sr. Wilson, perguntem quando forem lá!), panelas na cozinha brilhando, Dona Maria (esposa do anfitrião) e demais familiares que trabalham usam toucas.. Tudo limpo, limpo, limpo! E organizado! ^-^ Que satisfação é visitar um lugar tão simples, limpo, organizado e aconchegante! Família alegre! Foi um grande prazer conhecer cada um deles!
E eis que o sol nasce radiante, lembrando-nos da hora da partida e...rumo à casa do Sr. Jóia... Bem, temos de confessar...pulamos a ida ao Cachoeirão (nos faltava um dia para fazer a trilha completa).. O passeio foi tranquilo.. A tarde, já na casa do Sr. Jóia... deitamo-nos nas pedras do Rio Pati e ficamos ali, contemplando o canto dos pássaros, o som das árvores, da água do rio batendo nas pedras... maravilhoso! Maravilhoso!
Conhecemos, naquela tarde, um grupo de São Paulo! Simpatia! A jovem tinha em comum com minha pessoa o carinho por Gonzaga e The Doors! Coincidência! No dia seguinte, trilhamos juntos, os dois grupos e respectivos guias rumo a Andaraí!
Ladeira do Império!!!! Pense em 1h30min de subida! Escalada, subida.... É CHÃO! Foi chão até Andaraí! Paisagem bonita... ar puro, água pura... Tudo lindo! Lindo! Lindo! E um calor empolgante!
Agradecimento ao guia Bel, sempre nos falando das peculiaridades na Chapada, a vida dos nativos nas vilas, plantas (uma delas chamou-me atenção..cor de rosa, venenosa), das histórias, do morro que tem a cara de um gorila/macaco.. Paciente, cordial e atencioso! Aqui vai nossa gratidão!
A chegada foi triunfal e a Sorveteria do Apollo é parada oficial dos trilheiros! Hummm delicioso sorvete de gengibre! Experimentem!!! Tive de repetir! A saída de Andaraí e o retorno ao Vale do Capão daria um novo post! Mas vou tentar resumir... Dirigimo-nos ao ponto de venda de passagem de ônibus, dentro de uma loja e eis que (isso era em torno de 12h) a vendedora diz que a previsão é que o ônibus passe entre 13h30min e 14h. Tudo bem, o grupo todo “fez hora” até perto do horário e eis que fomos, a pé (naturalmente) até a saída da cidade, avistamos cerca de 8 pessoas na parada de ônibus e ficamos “estacionados” como nossas respectivas mochilas na escadaria de uma Padaria.
“O pãozinho doce sai que horas?”... –“Daqui a uns 20min”... “Estamos à espera do ônibus das 14h, será que dá tempo?”..-“Dá tempo sim”.... E parte do grupo se delicia com o pão doce (bem, ele era fora dos padrões de pão doce que conheço, nem tinha côco, nem doce, nem aquele brilho dado pelo açúcar...mas tudo bem)... 14h, 14h15min, 14h30min, 14h45min... Aroma de pão francês no ar e... novo lanche! Jarra de suco de maracujá, pão francês quentinho com manteiga... 15h, 15h15min, 15h30min... E eis que Jonas, extremamente comunicativo que é, resolve atravessar a rua para conversar com o grupo da parada de ônibus... E aí?
Bem... Pessoas simples, que iriam até o município de Barreiras, a cerca de 600km dali, com galinha, peru, aves dentro de caixas e, pasmem, estavam ali desde o dia anterior à espera de famigerado ônibus.. Cansaram de esperar no dia anterior e resolveram pedir guarida, dormindo na casa de conhecidos... Triste ideia, souberam ter o ônibus passado às 21h!!!! Sim, após uma caminhada de cerca de 20km, tomamos conhecimento de que o ônibus, previsto para as 14h, até as 21h deveria passar.. lotado... :p Foi cômico, não fosse trágico! Nossos pesares àqueles quase companheiros de ônibus...
A solução foi colocar a mão nos bolsos e bancar o “táxi” até o Vale do Capão”.. MAS VALEU A PENA! Sim, e como valeu! Despedimo-nos do grupo de simpáticos paulistas e seguimos nossa jornada...
Era por volta das 20h quando o carro do motorista Edilson (ele foi um anjo de guarda) ingressou na estrada de barro que dava acesso ao Capão, sob forte chuva, senti-me em casa!!! Chegamos no Camping Sempre Viva às 21h e, após agradecimento por lá termos deixado o carro, rumamos para a Pousada do Calixto! Que noite maravilhosa!!! Chuveiro quente (Prefiro banho frio, mas, estava querendo um banho quentinho mesmo.. após quatro dias de banho gelado!!!)...

O acordar era como o de todos os dias na Chapada... Som dos mais diversos pássaros, sagüis.. o café-da-manhã foi o melhor até então... Passeamos pelo quintal, muitas árvores....É um paraíso!!!
Na Vila, véspera de ano, participamos de uma meditação coletiva em prol da paz no mundo.. Encontramo-nos com casal de amigos de Recife e, por alguns instantes, o mundo parecia são e salvo..integrado! Linda cerimônia.. Era por volta das 11h quando terminou. Também conhecemos um mercadinho local.. Tantos produtos naturais, produzidos pelas comunidades que moram na Chapada.. Sabonetes, shampoos, cremes, ervas para chá, temperos, biscoitos, mel, .....

Cachoeira da fumaça (por cima), nosso destino! Após quase 50min de subida avistamos água de côco! Sim! Um casal com um isopor vendendo água de côco. Havíamos esquecido de levar água e a sede era tão grande que pedimos antes de perguntar o preço, que não estava escrito em placa alguma. Qual quê! Adivinhem o preço de cada côco! R$5,00!!! Hehehehe Pois é, mas ali valeria até R$10,00(pensem só, o casal sobe dezenas de degraus com o peso do isopor com côcos e água e depois ainda desceu com os côcos e as garrafas vazias)! Pena que ele nem tinha um facão para abrir o côco... Tudo bem, após 1h26min, andando rápido, chegarmos ao mirante da Cachoeira da Fumaça! As andorinhas, lá em cima, eram a orquestra... Muitos turistas... Que paisagem! Pena que não havia tanta água, não deu para ver a fumaça formada pela evaporação, porém a paisagem foi gratificante. Como para descer todo santo ajuda, em 1h01min, chegamos ao solo firme e, no “térreo”, deliciamo-nos com pastel de palmito de jaca e caldo de cana!
Às 16h do dia 31 de dezembro de 2009, saímos em direção à Pousada Terras do Poente onde participamos de um retiro de Yoga! A pousada é um sonho, luxuosa e simples, aconchegante e bela.... A recepção foi calorosa, quanto amor! Parece que o Vale do Capão respira amor!
Culinária Vegetariana... Agradecimento especial a Neidinha, paraibana alegre, sábia e simpática!!! Quanto amor e arte no cozinhar!
Era véspera de ano e fizemos a última prática de Yoga de 2009...
2010 nasceu repleto de alegria, música e paz! Pessoas desconhecidas, mas parecíamos uma grande e unida família! A lua cheia iluminava o lindo céu...
A manhã do dia primeiro surgiu gostosa, a mesma sinfonia de sons.. Prática de Yoga.. Depois de fortalecer a ligação com nossa essência, a união com a natureza, um saboroso café-da-manhã...
E uma vivificante caminhada até a cachoeira do Riachinho... Banho gostoso.. a água lavou a alma! Por volta das 15h retornamos à Pousada, que pousada! Enfim, pelas 18h (ainda estava claro, o sol estava para se pôr), iniciou-se o ritual do fogo.. Mantras, música, paz, voltamos nossa atenção para nosso interior, nossas metas.. E que o fogo nos ajude a concretizar tudo! Após o belíssimo ritual, eis que a lua surgiu por trás dos paredões da chapada, e nós, ali, diante da fogueira...
A noite foi à beira da fogueira, sob o luar, as estrelas insistindo em brilhar, competindo com a lua...ao som de belas melodias remontando a natureza, paz, harmonia, animais..
E o dia 02 de janeiro chegou com o sol radiante... A prática de Yoga foi especial, quase 3h de harmonia, paz, meditação.. união com o divino. Falar em união num santuário ecológico parece redundância...
O café da manhã sempre com novidades e muito amor...
E uma ida à Cachoeira da Purificação! PURIFICAÇÃO... chegamos em referida cachoeira por volta do meio-dia.. O sol incidia na queda da água, purificando nosso corpo e alma.. Maravilha de banho, indescritível!!!



À noite, fomos ao circo! Há tempo não sorria tanto! Quantos artistas ali no Vale! Quanto humor, quanta saúde! Quantas mentes sãs! Quanto bom gosto e quanta inteligência! O número que mais gostei foi o de duas garotas simulando jogar ping-pong com uma pulga (o barulho da ‘pulga’ na raquete era feito com copos de plástico(cada uma tinha um na mão), que engraçado! Em determinado ponto até simularam o famoso vídeo de tênis de mesa (cômico) que rola na internet, determinados momentos em câmera lenta como no filme matrix...... muito massa! Muito divertido! O bom-humor de todos os artistas é contagiante! A bandinha é massa!!! “Don’t worry, be happy”, é uma das músicas cantadas pelo grupo. Impressionante como se revezam entre os números e os instrumentos musicais.. Alguns têm múltiplos talentos...
Após o circo fomos conhecer a famosa pizzaria do suíço, só dois sabores: salgada e doce! Não há placas, a entrada é a de uma modesta casa, mas, passando pela porta, inúmeras mesas! Lotado! Aguardamos um tico(ticão), mas valeu a pena nos deliciarmos com a pizza! É comida com as mãos (não fornecem talheres)... Inusitado! Deixou-a ainda mais gostosa! A melhor pizza do capão! (Bem, acho que essa empata com a Pizza na Pedra que também fica na Vila Caeté-Açu (não confundir com a de Lençóis)
Ai, o dia 02 estava chegando ao fim...
Eis que surge o dia 03... a última prática de Yoga naquela paradisíaca pousada... O café-da-manhã foi um BANQUETE, como todas as refeições ali...
As amizades deixam saudade! Quantas pessoas alegres, de bem com o mundo....
Flávio, gratidão pela hospitalidade e inefável alegria transmitida! A pousada reflete a sua alma! Muito linda!
Adrian, Luzia, Jasmin, gratidão pela Yoga, pela luz, beleza e amor que nos transmitiram!

Foram 9 dias de paz.

Bem, posso falar de minha vida antes e depois dessa experiência magnífica! Sempre sonhei com esse lugar e pensei que existisse apenas no mundo das ideias... mas é real!

O clima, a filosofia de preservação ao meio-ambiente, o amor às plantas, aos animais, o respeito à vida.. Carinho, cordialidade, todos que passam ali parecem formar uma grande família... Poderia escrever mais dezenas de linhas, incomparáveis à experiência vivenciada.. Só indo para sentir, viver...

Deixo aqui a mais profunda gratidão a todos com os quais falei, todas as pessoas conhecidas (ou reencontradas), todas as vivênvias... Gratidão à natureza... É como se tivesse transposto um portal e permanecido nove dias em outra dimensão, outra freqüência...

Quem leu até o final este post, se ainda não conhece a Chapada Diamantina, meu amigo, minha amiga, encare como um chamado. A natureza convida para um encontro com ela... Receba a bênção, a dádiva.. e passe adiante...

Muita luz e paz!

Namastê!

P.S.1: Agradecimento ao casal Carlos e Alice por terem indicado a Chapada e o Vale do Pati!
P.S.2: Acho que esse post precisará ser editado algumas vezes :p É muita informação ! :P